Ilhas Faroé - Entre Fiordes e Lendas

Introdução

Considerado como um território dependente da Dinamarca, as Ilhas Faroé, também chamadas de Féroes, estão localizadas no oceano Atlântico Norte e ficam entre a Islândia e a Escócia. O conjunto de ilhas apresenta um total de 18 territórios grandes e outros de menor extensão que totalizam 1.499 quilômetros quadrados, abrigando cerca de 47.000 habitantes. A população que habita o arquipélago está dividida da seguinte forma: em Streymoy, que é a maior ilha, localiza-se Tórshavn, a capital, com 20.000 cidadãos segundo censo realizado em 2019. Os territórios limítrofes mais próximos das Faroé são algumas ilhas escocesas (sul) e a Islândia, localizada no oeste.

As Ilhas Faroé são um território com autonomia desde o ano de 1948 e não fazem parte da União Europeia (UE). De forma gradual, o arquipélago vem alcançando cada vez mais autonomia. De acordo com alguns geopolíticos, o grande objetivo das Faroé é conseguir a independência da Dinamarca. Enquanto isso não acontece, a região configura-se com um Alto Comissário, que é a representação da Rainha dinamarquesa. Além disso, conta com um primeiro ministro chefe e tem um parlamento unicameral formado por trinta e dois membros.

No ano de 1998 houve uma disputa que envolveu interesses de partidos simpáticos à dependência da Dinamarca e o grupo que prega pela autonomia total das Faroé. Naquele ano, o Partido da União, a favor da Dinamarca, acabou sendo substituído pelo Partido Republicano, a favor da independência. Desta forma, com os republicanos no poder, foi iniciado um processo a favor da soberania do arquipélago.

Quatro anos depois, o Landsstýri, forma que chamam o governo local e os governantes da Dinamarca tocaram novamente nesse assunto. Começaram uma negociação das ilhas, mas que não romperia a "commonwealth" com o território dinamarquês. Por falta de resultados expressivos, as negociações foram finalizadas. O Partido da União acaba voltando ao poder, mas a maior parte da composição da Landsstýri ainda era de partidos a favor da autonomia.

Essa polêmica teve outro capítulo no ano de 2011, quando foi iniciada a elaboração de um novo projeto de constituição para as Ilhas Faroé. Mesmo assim, o primeiro ministro da Dinamarca declarou que este projeto não tinha compatibilidade alguma com as leis dinamarquesas.



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Editado: 01.12.2024

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