Capítulo 2 – Ecos do Passado

No silêncio da manhã seguinte, Clara mal conseguia pensar em outra coisa além do diário de Matheus. As palavras “Eles estão observando” ecoavam em sua mente como um aviso sombrio. Enquanto o sol começava a iluminar a Vila Maré, ela decidiu que precisava entender cada linha daquele diário, mesmo que isso significasse confrontar fantasmas do passado.

Sentada à mesa da cozinha, Clara folheava as páginas amareladas. A caligrafia de Matheus foi pressionada, mas havia muita informação: ele encontrou, nomes, datas e, principalmente, rostos de pessoas que fazem o reconhecimento na cidade, algumas delas foram influenciadas por mais a se envolverem em qualquer coisa suspeita.

Foi então que o telefone tocou.

No visor, um número desconhecido. Clara hesitou antes de comparecer.

— Alô? — Sua voz Saiu trêmula.

Do outro lado da linha, uma voz masculino, baixa e rápida, falou:

— Pare de mexer, Clara. Ele não sabe no que está se metendo.

Antes que pudesse responder, a ligação caiu.

Ela agarrou o aparelho com força. O aviso só aumentava sua determinação.

Mais tarde, enquanto caminhava pela praça central, Clara encontrou Gabriel sentado em um banco, farejando o mar com os perdidos. Ela se aproximou.

— Recebi uma ligação. Alguém está tentando me impedir", disse ele, entregando a ele ou telefone celular.

Gabriel observou o equipamento e a respiração da terra.

— Eu disse que não seria fácil. Matheus mexeu é algo muito maior do que imaginamos. Pessoas poderosas - e perigosas - que não querem que a verdade chegue ao tom.

Ela sentiu um frio na barriga, mas também algo novo: a presença dele ali dava uma segurança inesperada.

— Então, por onde começamos? — Clara.

Gabriel sorriu, descasca pela primeira vez de forma genuína.

— Decifrar ou que esteja escrito nesse diário. E, claro, para cuidar de você.

Assim que você se preparava para trazer seu mistério, Clara não pôde deixar de sentir que, entre os segredos sombrios e ameaças, um sentimento poderoso estava nascendo — uma mistura perigosa de medo e desejo, que a prenderia em uma teia da qual pervez não conguisse escape.