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Enquanto isso, a tarde avançava e o sol começou a tingir os campos ao redor da propriedade Cavendish com tons dourados e longas sombras. Na mansão, Clara estava se sentindo desconfortável desde o dia em que ouviu a discussão entre o Duque e Lilian no escritório. Medo e determinação guerreavam dentro dela e, a cada momento que passava, a pressão para encontrar uma solução parecia aumentar, como um nó se apertando lentamente em seu peito.
Finalmente, naquela tarde, o plano parecia sólido o suficiente. Ela vestiu um vestido simples de algodão marrom, cuja bainha mostrava as marcas do trabalho diário. Ela prendeu seu cabelo castanho claro em um lenço surrado, deixando apenas alguns fios visíveis, e certificou-se de que seu rosto estava coberto o suficiente para evitar reconhecimento. Disfarçada de camponesa, ela esperava passar despercebida ao sair da mansão.
A porta dos fundos raramente era usada, e Clara aproveitou o silêncio do momento. Ela olhou em volta uma última vez, certificando-se de que ninguém a estava observando. Seu coração batia forte no peito, não só pela pressa, mas pelo peso da decisão que havia tomado. Ele respirou fundo, tentando acalmar o nó na garganta, e deu os primeiros passos para fora da propriedade.
“Se ele sabe o que está acontecendo, ele pode protegê-la”, ela murmurou para si mesma, como uma prece silenciosa. Mas e se já fosse tarde demais? E se o Duque já tivesse selado o destino de Lilian sem que ela soubesse? Seus pensamentos voltaram para a conversa que testemunhou:
“O casamento com Lord Whitaker será uma bênção para Vossa Graça. Ele saberá como controlar o temperamento de Lady Lilian.” A voz de Claremont era persuasiva, quase indiferente, como se ele estivesse falando de negócios simples.
“Sim”, respondeu o duque, após um breve silêncio que agora, em retrospecto, parecia significativo. “Eu também acho que ele saberá como lidar com minha filha.”
Clara estremeceu. A maneira calculista como a secretária falava parecia desprovida de humanidade, mas o que realmente a aterrorizava era o silêncio do Duque. Ele não se opôs. Se ele sentia desconforto, ele o escondia bem. Ele não fez perguntas, não hesitou, apenas concordou como se fosse uma decisão já tomada. Um arrepio percorreu sua espinha.
Seus dedos apertaram o tecido do vestido. Eu tive que agir. Se ela hesitasse, se esperasse mais um dia, Lilian poderia perder sua única chance de escapar do que estava sendo preparado para ela. Ao cruzar a porta, ele deu uma última olhada para a mansão, agora envolta em sombras. Ela não viu ninguém observando-a, mas mesmo assim acelerou o passo, juntando-se a um pequeno grupo de camponeses que retornavam dos campos. Cada movimento a afastava da opressão de Cavendish, mas também a aproximava da esperança de salvar Lilian.
Clara continuou pela estrada de terra que levava à cidade. As sombras das árvores ao longo do caminho ficavam mais longas à medida que a tarde passava. O cachecol apertado estava começando a incomodá-la, mas ela sabia que não podia correr o risco de ser reconhecida. Um erro pode custar caro e, pior, comprometer Lilian.
Ao chegar à vila, a agitação habitual do fim da tarde trouxe algum alívio. As pessoas estavam com pressa para concluir negócios ou voltar para casa, e Clara se misturou à multidão, mantendo o olhar baixo e o passo firme. Entre as barracas do mercado e os gritos dos vendedores, ela tinha um objetivo: chegar à propriedade de Gabriel sem chamar atenção.
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