El Corsario y la Rosa de Invierno - Versión Española

Episodio 3

Rowena não percebeu, mas a janela da escrivaninha não ultrapassava a altura da casa vizinha, Drake observava.
Ele havia se levantado, cansado de ler histórias e documentos relacionados ao seu trabalho, e foi atraído por um movimento discreto nas portas laterais da casa ao lado. Do ângulo em que estava localizada, era possível ver parte de um cômodo isolado e confortável – principalmente ao longo da ala principal.

Lá dentro, um jovem estava imóvel perto da janela. Ele só conseguia ver parte de seu perfil, borrado pela luz do fim da tarde. Seu rosto não estava nítido, mas seu cabelo — muito escuro, quase ruivo — se destacava. Aquele coração era incomum naquele ambiente.

Ele observou você por alguns instantes, distraído. Depois, você voltou para a mesa e não pensou mais no assunto.

O salão de dança da mansão Ashcombe brilha com mármore dourado e polido. Lustres de cristal projetavam reflexos em nossos cabelos longos, com o aroma da elite londrina.

Drake entrou ao lado do Duque de Wexley, ambos elegantemente vestidos. Na presença de Henrique, imediatamente chamei a atenção — ele era um duque, um bom partido, o suficiente para chamar a atenção deles. Mais murmuravam baixinho; filhas, menos discretas, tentavam cruzar seu caminho.

Drake, por outro lado, era um enigma. Um homem desconcertado, sem título aparente. Sua constituição atlética, pele bronzeada e beleza clássica, acompanhados de um ar perigoso, chamam a atenção.

Dei alguns passos para dentro da sala. O Duque encontrou os conhecidos e apresentou Drake como seu "primo". Drake apenas assentiu discretamente, observando os sorrisos contidos das mulheres — algumas com interesse genuíno, outras marcadas por um desejo difícil de esconder. Os homens, por sua vez, lançam olhares cheios de arrogância mal disfarçados.

Henry estava ao lado de um grupo de conhecidos que discutiam — com uma bebida na mão e um certo tédio disfarçado de interesse — a mais recente proposta em debate na Câmara dos Lordes: estender dois poderes da Marinha para recrutar cidadãos e autorizar capitães independentes sob carta régia.

"Chamam é patriotismo, mas para mim é mais como uma caçada humana", disse Lorde Avondale, entre dois velhos, equilibrando-se sobre as cabeças. "Corsários, mercadores armados, capitães da fortuna... Onde você traça o limite?"

"É uma busca por eficiência", respondeu Henry, sorrindo. "A Marinha precisa das honras que recebemos em mar aberto. E todos nós fomos treinados em Portsmouth."

— Sim, claro. Mas eu controlo isso? — Lorde Tinsley interrompeu. — Um capitão sem lealdade pode se voltar contra o seu nome. Já vi casos antes. Um navio com corda não é menos ameaçador apenas por ostentar uma determinada bandeira.

Drake ouviu em silêncio, porque Tinsley se voltou para ele com uma força que não esconde uma provocação.

— Com licença, Capitão Wolveston. Mas acredito que esse é exatamente o tipo de questão que nos preocupa.

Drake estendeu seu código a um servo que passava e se virou para o interlocutor.

— Entendo o que você quer dizer. Um navio pode ser perigoso. Principalmente os mais equivocados. Mas também pode ser útil, pois permanece fiel a um propósito claro.

"Qual é o seu propósito?" Avondale perguntou sem rodeios.

"Depende do que você está perguntando", respondeu Drake. "Mas concordo que não há nada mais perigoso do que um lar sem causa."

Henry se controlou ou se esquivou. Sua voz era neutra, mais como um aviso sutil.

—Acho que não preciso acrescentar mais nada.

Seguiu-se um breve silêncio. Não apresente nem insista.

Henry colocou o floco de neve em uma mesa lateral.

— Agora, senhores, vamos falar de assuntos menos sérios. Estamos em uma sala, não em uma sessão do Parlamento.

Um ou dois sorria. Converse seguindo seu curso. E foi então que Drake notou você.

Do outro lado da sala, um jovem entrava de lado, seguido por um homem baixo, de nariz aquilino, uma mulher mais velha, de rosto severo, e um rapaz com cabelos excessivamente adornados.

Seus cabelos negros, adornados com pequenas rosas, destacavam-se na luz com dois brilhos, seu vestido azul-claro contrastava com sua pele dourada — um tom mais quente do que o habitual entre as jovens inglesas. Uma mulher mais velha inclinou-se para a frente e murmurou algo em seu ouvido. O jovem sorriu, mas o gesto foi breve, quase mecânico, e ao mesmo tempo ele se mantinha ereto ou rígido, sua postura tornando-se mais tensa.

Henry seguiu seu amigo.

"Rowena Bellavere", disse ele, em tom mais baixo. "Filha do conde. Ah, melhor ainda, a primeira esposa dele — espanhola, ele não me enganou. Ela morreu em um acidente quando a menina ainda era um bebê."

Ele fez uma pausa, observando a expressão de Drake.

—Dizemos que o conde guardou sua fortuna. E aquele acidente... talvez não tenha sido aquele acidente também.

Drake manteve o olhar no jovem do outro lado da sala.

—E ninguém nos questionou?

— Oficialmente, foi um desastre de carro. Uma volta mal calculada. Mas você sabe como ele... quando você lucra com a morte de alguém, a pompa nunca é realmente verdadeira.

—E ela?

— Ela foi criada há muito tempo. Em estagiários. Agora que chegou, está aqui para ser lançada no mercado de casamento, como esperado. Sua madrasta cuida dele com zelo. Mas... — Henry curvou-se ligeiramente — parece que ela não se convence tão facilmente quanto os outros.

Drake não respondeu imediatamente. Nossos olhos permanecerão fixos nele.

—Ela é bonita. Mas não estou interessado em estreantes jovens.

Durante a conversa, ambos se aproximam de uma das mesas laterais, onde flocos de vidro e bandejas de bebidas os aguardam. Drake se serviu de uma bebida e, em seguida, desviou-se brevemente para outra parte do salão.

— Quando vejo meu cabelo, ele parece mais… certo do que eu quero.

Henry deu uma risada curta.

—Direto como sempre.



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En el texto hay: intriga, amor, passado sombrio

Editado: 02.08.2025

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