O segundo confronto da noite estava prestes a começar, e a arena inteira estava em alvoroço. **Algust Barovi** enfrentaria **Gaikos**, um adversário que até então não havia encontrado resistência. Os espectadores estavam ansiosos por um embate grandioso, mas muitos duvidavam que Gaikos pudesse ser superado.
Assim que os dois se posicionaram, Barovi, determinado a dar o seu melhor, sussurrou suas magias com confiança. “**Aprimoramento físico avançado**... **Espada de Mana**...” Num piscar de olhos, ele avançou como um raio, sua velocidade impressionante surpreendendo a multidão. No entanto, para Gaikos, os ataques de Barovi não passavam de movimentos previsíveis. Seus bloqueios eram perfeitos, e ele os executava com uma calma descontraída, como se estivesse praticando em um treino rotineiro.
Barovi continuou com sua enxurrada de golpes, mas nenhum parecia surtir efeito. Enquanto ele atacava, Gaikos fazia movimentos letais, mas se detinha no último momento, apenas arranhando o pescoço de Barovi ou fazendo pequenos cortes no peito. O sangue escorria, mas as feridas eram superficiais. Isso deixou Barovi confuso e frustrado. Ele pensava consigo mesmo: "**Por que ele se detém? Por que não finaliza?**"
Desesperado para virar o jogo, Barovi recuou e conjurou mais uma magia: “**Acelerar!**” Agora, com sua velocidade, agilidade e percepção duplicadas, Barovi sentiu que finalmente teria uma chance. Em uma fração de segundo, ele avançou diretamente contra o peito de Gaikos, mirando um golpe decisivo. No entanto, com um simples e sutil toque da adaga de Gaikos, o ataque foi desviado como se fosse nada.
Gaikos estava claramente entediado. Ele via que, mesmo com o aprimoramento físico e a magia de aceleração, Barovi ainda não era um oponente à sua altura. Gaikos, movendo-se com a mesma despreocupação, começou a atacar de maneira peculiar, mirando os dedos de Barovi. A cada bloqueio, Gaikos fazia um pequeno corte nos dedos do adversário. Após vários golpes, Barovi já não conseguia mais segurar sua espada devido aos ferimentos severos em suas mãos.
Sem condições de continuar, **Barovi** finalmente caiu de joelhos, suas mãos inutilizadas e a espada escorregando de seus dedos ensanguentados. O juiz declarou sua derrota por incapacidade de continuar.
Gaikos, no entanto, não demonstrou arrogância. Em vez disso, se aproximou de Barovi e, com uma expressão de respeito, disse: "**Você realmente é muito forte. Se você quiser, depois posso ajudar você com sua esgrima.**"
Mesmo frustrado pela derrota, Barovi, com toda sua honra, fez uma reverência. "**Eu ficaria honrado**," respondeu ele, tentando controlar a frustração na voz, mas grato pela oferta.
A multidão aplaudiu a conclusão da luta, reconhecendo a superioridade de Gaikos, mas também o respeito que ele demonstrou por seu oponente. **Gaikos** se retirou da arena, sabendo que, até agora, ninguém havia sido um verdadeiro desafio para ele. No embate entre **Tharokk** e **Vitorius Falco**, a arena estava ansiosa. Até aquele momento, Tharokk não havia encontrado um adversário capaz de causar qualquer dano significativo, e muitos se perguntavam se desta vez seria diferente. **Vitorius**, conhecido por sua lança precisa e técnica apurada, tentaria derrubar o gigante invulnerável.
Quando o combate começou, Vitorius partiu para o ataque. Ele era ágil, movimentando-se com rapidez ao redor de Tharokk, buscando brechas. Sua lança brilhou enquanto cortava o ar, acertando golpes diretos no corpo de Tharokk. O primeiro golpe atingiu o ombro de Tharokk em cheio, mas ele nem sequer se moveu. A ponta da lança arranhou a pele espessa de Tharokk, mas nada além de um corte superficial apareceu.
A multidão ficou em choque ao ver Vitorius acertar um golpe que, em qualquer outro guerreiro, teria causado um ferimento grave, mas Tharokk parecia imperturbável. Vitorius franziu a testa, já sentindo a frustração crescer. Ele desferiu outro ataque, desta vez mirando o flanco de Tharokk. O som do impacto foi audível, mas, mais uma vez, o resultado foi o mesmo. Tharokk permaneceu imóvel, o golpe apenas arranhando a pele, sem causar dano real.
Vitorius tentou novamente, aumentando a velocidade de seus golpes, acertando o peito e as pernas de Tharokk com a lança, mas cada ataque era inútil. Tharokk não se preocupava em defender, pois sua resistência era tamanha que até os golpes mais poderosos de Vitorius causavam apenas arranhões.
Finalmente, Tharokk, entediado com os ataques ineficazes, decidiu acabar com a luta. Com um movimento súbito, ele pegou o escudo de Vitorius e, com uma única mão, o destruiu. O metal do escudo se estilhaçou no impacto, e Vitorius foi lançado para fora da arena pelo golpe devastador. O público mal teve tempo de entender o que havia acontecido antes de Vitorius estar inconsciente no chão.
A vitória de Tharokk foi mais uma vez esmagadora, e ele permaneceu na arena como uma verdadeira muralha inabalável. O público, em reverência, aplaudiu o guerreiro invulnerável, mas muitos se perguntavam: Haveria alguém capaz de realmente enfrentá-lo?. Com as semifinais finalmente decididas, a tensão na arena só aumentava. Os combates anteriores haviam deixado claro que Tharokk e Gaikos estavam em um nível completamente diferente, e a expectativa do público girava em torno do embate inevitável entre os dois. Nos bastidores, na sala de espera, os dois competidores se encaravam, trocando provocações.
"Você realmente acha que pode me vencer?" disse Gaikos, com um sorriso confiante enquanto afiava sua adaga. Seus olhos fixos em Tharokk, como se já antecipasse o confronto.
Tharokk, sentado calmamente com os braços cruzados, soltou uma risada gutural. "Hahaha, até agora eu nem sequer levei as lutas a sério," respondeu ele, sua voz carregada de uma confiança inabalável. "Você é rápido, Gaikos, mas velocidade não significa nada se não puder me machucar."
Gaikos estreitou os olhos, sem perder o sorriso. "Veremos... O fato de você ser resistente não vai te salvar para sempre. Um golpe preciso pode derrubar qualquer gigante."
Editado: 14.10.2024