Vientos de Pasión – Una Verdad Oculta L2

Capitulo 3

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O sol mal havia nascido no horizonte quando a Mansão Sinclair acordou com a agitação da partida. Os criados corriam pelos corredores, passos leves ecoando no chão polido, enquanto baús se alinhavam na entrada, prontos para a viagem a Londres. Lilian estava no quarto do bebê, dobrando pequenos itens enquanto as babás entretinham os gêmeos.

"Certifiquem-se de que temos tudo o que precisamos", disse ela, olhando para os baús já cheios. "Cobertores, brinquedos, os vestidos de noiva..."

"Está tudo pronto, milady", assegurou uma das criadas, fechando cuidadosamente um dos baús.

Gabriel entrou na sala e parou na porta, observando o ambiente caótico. Com um sorriso torto, cruzou os braços.

— Me diz, Lilian, vamos passar uns dias em Londres ou você está planejando se mudar para a cidade definitivamente? Nunca imaginei que daria tanto trabalho para uma estadia tão simples.

Lilian olhou para ele e sorriu.

—Viajar com crianças exige preparação, meu querido marido.

Ele se aproximou, pegando um dos gêmeos nos braços. O bebê riu, puxando a lapela da camisa.

"Eu sei", respondeu Gabriel, lançando um olhar amoroso para a esposa. "Mas você deveria saber que eu jamais a deixaria viajar sozinha com eles. Vamos todos juntos."

Lilian tirou as roupas e caminhou até o bebê, acariciando-o no colo.

— Eu sei. E é exatamente por isso que eu te amo.

Gabriel suspirou, trocando um olhar cúmplice com ela.

"Clara já deve estar nos esperando em Londres", comentou Lilian, voltando a se concentrar na viagem.

— Sim — confirmou Gabriel. — E Damien também.

Lilian respirou fundo.

— Está tudo pronto. Vamos para Londres.

O Duque de Cavendish estava em seu escritório, cercado por estantes repletas de volumes encadernados em couro. O sol da manhã entrava pelas janelas altas, iluminando a madeira escura dos móveis. O mordomo, Sr. Alistair, bateu discretamente à porta e entrou com um envelope lacrado.

— Vossa Graça, chegou um convite de Lady Penelope.

O duque estendeu a mão e recebeu o papel, rompendo o selo com gestos precisos. Seus olhos percorreram a caligrafia impecável de Lady Penelope. Um jantar para Damien Wesley. Um leve gemido de desgosto escapou dele, e ele colocou a carta sobre a mesa.

— Wesley... você finalmente decidiu se lembrar de que é um nobre?

O mordomo permaneceu impassível.

—Suponho que Vossa Graça não aprova sua conduta.

O duque resmungou, cruzando as mãos sobre a mesa.

"Damien sempre teve tudo para ser um grande conde. Seu pai ficaria horrorizado ao vê-lo desperdiçar sua herança vagando pelo mundo. Um homem de sua posição não deveria se comportar como um aventureiro irresponsável." Ele ficou em silêncio por um momento, olhando para a carta com desgosto. "E, no entanto, não comparecer seria descortês com minha irmã..."

O mordomo inclinou a cabeça ligeiramente.

—Vossa Graça deseja que eu envie uma resposta?

O duque respirou fundo e finalmente assentiu.

—Aceito o convite. Quero ver até onde Damien Wesley pretende continuar jogando na posição.

O mordomo fez uma reverência e estava prestes a sair quando o Duque o deteve com um gesto de mão.

— A propósito, alguma notícia de Claremont?

O Sr. Alistair manteve uma expressão neutra.

— Não, Vossa Graça. Após sua dispensa, ele saiu discretamente.

O duque soltou um som de aprovação.

— Assim está melhor. Um homem que rouba e mente na minha própria casa não é digno da minha confiança. Espero que ele nunca mais cruze meu caminho.

Alistair abaixou a cabeça.

— Vou instruir os criados para ficarem alertas caso ele tente retornar.

O duque assentiu, satisfeito.

— Muito bem. Agora vá e envie a resposta para Lady Penelope.

O mordomo saiu, e o duque recostou-se na cadeira, deixando o olhar vagar pelas sombras do escritório. Se Damien esperava uma recepção de herói... bem, ele se decepcionaria.

O sol começava a se pôr no horizonte quando o Duque de Cavendish surgiu a cavalo pela estrada que levava à Mansão Sinclair. O som rítmico dos cascos quebrou o silêncio da tarde, e a silhueta do duque se destacou contra o céu dourado.

Ao se aproximar da entrada principal, diminuiu o passo do cavalo, guiando-o com precisão para o pátio. Um criado correu para anunciar sua chegada, mas Gabriel já estava à porta, observando-o com um meio sorriso.

“Vossa Graça”, Gabriel cumprimentou, mantendo um tom educado, mas relaxado.

O duque puxou levemente as rédeas e desmontou com um movimento fluido, entregando o cavalo ao criado que se aproximou para segurá-lo. Após um breve momento avaliando a propriedade com o olhar atento de quem observa tudo, o duque se voltou para Gabriel.

— Sinclair.

Antes que Gabriel pudesse responder, Lilian apareceu na porta, com uma das gêmeas nos braços e um brilho de satisfação nos olhos.

— Pai, que surpresa.

O duque olhou para o neto e, por um momento, sua expressão severa se suavizou.

— Decidi que viajaremos para Londres juntos.

Gabriel levantou uma sobrancelha.

—Então, você também irá ao jantar que Lady Penelope está oferecendo?

O duque fez um leve gesto afirmativo.

"Minha irmã insistiu em me convidar, e pareceu uma ótima oportunidade para passar um tempo com meus netos. Além disso", ela olhou atentamente para Gabriel, "já que estamos todos indo para o mesmo destino, faz sentido combinarmos a viagem."

Lilian trocou um olhar com Gabriel antes de concordar.

— Faz todo o sentido.

"Os preparativos estão prontos?" perguntou o duque, observando os movimentos dos criados.

Gabriel assentiu.

— As malas estão prontas. Teremos três vagões: um para a bagagem, um para as babás e crianças, e o nosso.

O duque parecia satisfeito com a logística.

— Perfeito. Partiremos ao amanhecer.

Lilian sorriu, aconchegando o bebê em seus braços.



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En el texto hay: humor, intriga, amor

Editado: 05.08.2025

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