Vientos de Pasión – Una Verdad Oculta L2

Capitulo 22

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A manhã amanheceu banhada por uma luz dourada que filtrava pelas janelas da Mansão Montrose. Uma luz suave se espalhava pelo cômodo, realçando os contornos delicados dos móveis ornamentados e o brilho das joias dispostas sobre a penteadeira.
Lady Evangeline estava sentada em uma poltrona, seu roupão de seda cor de champanhe graciosamente drapeado sobre os ombros. Ela ergueu a xícara de porcelana e tomou um gole, saboreando o chá quente enquanto se deixava envolver pela lembrança do dia anterior.
"Ela havia vencido."
O pensamento lhe ocorreu como um fogo lento e inebriante. "Damien havia rejeitado Clara, e toda a sociedade testemunhara a queda do bastardo. Os rumores já devem estar se espalhando como um perfume doce e venenoso."
Um sorriso de satisfação curvou seus lábios. Ela passou os dedos pelo tecido do roupão, sentindo a frescura do material contra a pele, antes de se levantar com a graça de uma rainha. Caminhou até a penteadeira e abriu um frasco de perfume francês, inalando profundamente a fragrância envolvente. Bela por fora, letal por dentro. Exatamente como ela.
A porta se abriu e uma criada entrou silenciosamente, com o olhar baixo.
"Minha senhora, suas roupas estão prontas."
Ela parou diante do espelho, seus olhos âmbar analisando o próprio reflexo. O brilho da vitória dançava em suas feições.
"Os rumores?", perguntou casualmente.
A criada hesitou, como se escolhesse as palavras com cuidado.
"Na cidade... todos estão falando de Lady Wellington, minha senhora. Dizem que ela saiu do jantar mais cedo, acompanhada da família." Fez uma breve pausa antes de acrescentar, em um tom ainda mais baixo: "Mas... também dizem que Lady Wellington saiu de cabeça erguida."
O sorriso de Evangeline vacilou por um instante. A mão que segurava a tampa do perfume fechou-se levemente contra o vidro.
"Ah... de cabeça erguida?", murmurou, semicerrando os olhos. "Que doce ilusão."
Ela girou, o robe esvoaçando com o movimento. A irritação arranhou sua pele como um espinho.
"Os fracos fogem quando derrotados. Mas os tolos... fingem que não foram."
O silêncio da criada era quase reconfortante. Lady Evangeline dirigiu-se ao guarda-roupa e passou os dedos pelos tecidos luxuosos. Escolheu um vestido escarlate, de seda pesada, com botões de safira que brilhavam como promessas silenciosas.
"Usarei este hoje." Seu tom não admitia objeção.
Enquanto a criada se apressava para cumprir a ordem, ela olhou-se novamente no espelho, erguendo o queixo.
"Todos saberão que sou a única mulher digna de ser a Condessa de Wesley. Ele pode resistir agora, mas todos os homens acabam aceitando o inevitável. E Damien entenderá... que sou a única opção." Ela pensou, e com um brilho predatório nos olhos, deixou a criada vesti-la e arrumar seu cabelo.

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Theo se espreguiçou entre os lençóis de linho, fechando os olhos contra a luz da manhã. Mas, ao contrário do prazer habitual de um despertar lento, uma lembrança sombria a invadiu, trazendo consigo uma onda de irritação e frustração.
"Damien Wesley, você é um idiota completo."
Ela se sentou abruptamente na cama, jogando os cobertores para o lado e apoiando os pés no tapete Aubusson. A lembrança da noite anterior dançava em sua mente, intensa e incômoda: o rosto devastado de Clara, os punhos cerrados do Duque, a contenção feroz de Gabriel. E Damien... Damien com aquela maldita expressão vazia.
Theo respirou fundo, forçando-se a controlar a raiva que fervilhava em seu estômago. "Eu não ia ficar remoendo isso."
Ela se levantou e ouviu batidas suaves.
"Entre. "
Uma criada entrou com a bandeja do café da manhã, colocando-a em uma mesa próxima. Theo sentou-se, pegou os talheres e começou a comer com movimentos automáticos, dando instruções sem desviar os olhos da mesa:
“Tragam o vestido azul-acinzentado” — o de corte simples, sem renda nem babados. Theo pegou a xícara de chá e tomou um gole. “Aquele que fique justo sobre o espartilho, mas que não me aperte como uma tortura.”
A criada assentiu, já a caminho, mas Theo acrescentou:
“E preparem também as calças de linho. ”
A criada hesitou por um segundo.
“Minha senhora… calças?
” “Sim. Calças.” Theo pousou a xícara de chá com um leve tilintar. “Quero poder me movimentar. Nunca se sabe quando se pode ter que sair correndo de uma sala de estar ou escalar uma janela.”
Enquanto a criada ajustava o espartilho, Theo manteve o olhar fixo no espelho.
“Será um dia interessante, sem dúvida.”
Minutos depois, vestida e com o cabelo preso num penteado simples, ela desceu as escadas para o hall, seus passos firmes ecoando no piso de madeira polida.
“Prepare a carruagem”, ordenou ao mordomo. “Vou sair.”
Antes que o criado pudesse responder, um movimento no topo da escada chamou sua atenção. Lady Honoria descia, sua figura esbelta envolta num roupão de seda. Seus olhos experientes pousaram na sobrinha com uma expressão que misturava curiosidade e cautela.
“E posso perguntar aonde você vai a esta hora da manhã?”
Theo colocava as luvas com as mãos, a raiva fervendo refletida em seus olhos verdes brilhantes.
“Para a casa de Damien. Vou ver até onde a covardia dele o levará.”
Sua tia ergueu uma sobrancelha, avaliando-a com aquele olhar experiente que sempre a irritara na infância.
“Você não concordou em ir com Gabriel e Theodore?”
Theo respirou fundo, lutando para conter a fúria que queimava em seu peito.
“Eu concordei. Mas sei que eles não me querem lá. Acham que vou desmaiar ou começar a chorar. Gabriel só sugeriu que eu fosse com eles para me manter calma.”
Lady Honoria suspirou, cruzando os braços.
“Não seja imprudente, Theodora.
” “Eu não sou a imprudente”, retrucou Theo, sem fazer qualquer esforço para esconder sua impaciência.
E sem esperar mais, virou-se e saiu, deixando sua tia observando-a com preocupação.
A carruagem a esperava. Ela entrou sem a ajuda do cocheiro e recostou-se, tamborilando os dedos no estofado. “Se Damien pensou que poderia simplesmente machucar Clara e sair impune, é melhor repensar.”



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En el texto hay: humor, intriga, amor

Editado: 26.12.2025

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